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Jovem Embaixador dá dica: "mostre no que você acredita na prova!"

ruan rodrigues prova jovens embaixadores

 

O programa Jovens Embaixadores leva jovens de escola pública que fazem voluntariado e que falam inglês para os Estados Unidos por três semanas com tudo pago desde 2003.  Para ajudar e motivar adolescentes que querem se candidatar a essa oportunidade incrível, todo ano entrevisto um Jovem Embaixador.

Bolsas nos EUA

Não foi na primeira tentativa que o Ruan Magalhães foi selecionado para ser Jovem Embaixador pelo estado do Pará. Na primeira tentativa, em 2014, o jovem de Belém, no Pará, foi o melhor classificado no seu estado, mas isso não foi o suficiente para estar entre os 50 selecionados. O adolescente, que trabalha desde os 11 anos com programas de liderança na sua igreja, foi semifinalista naquele ano e por isso participou do English Immersion Program, em Brasília.

 

ruan rodrigues jovens embaixadores 2016 2

A experiência de imersão na língua e na cultura dos Estados Unidos (mesmo no Brasil) pelo programa da Embaixada ajudou Ruan a melhorar o inglês, ganhar experiência e abrir a mente. Na segunda tentativa, Ruan foi selecionado e passou três semanas nos Estados Unidos com os outros 49 jovens. Ao voltar para o Brasil, ele foi selecionado para o programa do Education USA que ajuda estudantes brasileiros a se candidatarem para universidades nos EUA, o Oportunidades Acadêmicas.

 

Confira o relato do Jovem Embaixador de 2016

“Comecei a aprender Inglês com 11 anos, tinha bolsa parcial em um curso. Desde então, me dediquei muito para aprender o aprimorar o idioma, ouvindo músicas e lendo livros em Inglês. Em determinado momento do curso, eu não tive mais condições de arcar com as mensalidades, porém esse empenho me levou a receber a chance de fazer parte da monitoria da minha escola de inglês e também conseguir uma bolsa integral para terminar o curso mais tarde.

>>> Dicas para aprender inglês e ficar fluente

Para mim, a parte mais desafiadora do processo de seleção para ser um Jovem Embaixador foram os exames escritos. Na hora de responder, eu ficava apreensivo me perguntando se aquilo era realmente o certo a escrever. No final, tive que aprender a confiar em mim mesmo. Eu não poderia tentar inventar respostas só por achar que agradariam quem as lesse. Aquele era o momento em que eu deveria mostrar quem eu realmente era, e foi isso que eu fiz. Acredito que essa é uma parte desafiadora porque nós precisamos ter nossos ideais e propósitos claros, de tal forma que isso seja percebido por quem analisar nosso application.

ruan rodrigues, jovem embaixador 2016, nos Estados Unidos

Eu lembro de ter entrado em contato com todos os outros Jovens Embaixadores de edições anteriores que eu consegui encontrar. A pergunta era sempre a mesma: O que eles acreditavam ser um fator primordial na hora de se candidatar? Alguns deles ajudaram enviando modelos de perguntas relacionadas ao que caia na prova escrita. Respondi várias dessas perguntas, pedindo ajuda para meus professores, etc. Também tentava treinar meu inglês lendo essas respostas para outras pessoas (às vezes pessoas nem falavam Inglês).

>>> as bolsas que eu não consegui e por que eu não desisti

Dentre milhares e milhares de candidatos, nós tivemos essa oportunidade e o que isso significa, na prática? Pra mim, tudo aconteceu para nos conscientizar da grande chance e responsabilidade que temos de fazer a diferença no mundo. Essa experiência toda me mostrou que, mesmo sendo um simples adolescente, eu posso realizar coisas grandiosas. Não apenas posso, mas devo. E foi exatamente por causa disso que eu havia conseguido chegar até ali.

Depois do programa: a chance de fazer faculdade nos EUA

Depois do programa, logo ao chegar em Belém, fui surpreendido com a notícia de que havia sido selecionado no Oportunidades Acadêmicas, programa do Departamento de Estado dos EUA que ajuda estudantes de baixa renda a se candidatarem para universidades americanas. A ficha caiu de que a história toda estava apenas começando! Desde então, além de me dedicar ao último ano do Ensino Médio, estágio técnico e também meu projeto de voluntariado, tenho focado bastante nesse programa, pelo qual aplicarei para algumas universidades americanas no fim de 2017. Já estamos realizando os exames de admissão cobrados pelas universidades. Pretendo estudar a área de Direito e Relações Internacionais, interesse despertado pela experiência que tive no Jovens Embaixadores.

>>> Mitos sobre fazer faculdade nos EUA

A minha única dica é: Sejam quem vocês são! Esse é um programa para pessoas autênticas, que querem promover mudanças reais na sociedade. Invistam naquilo que são bons, e naquilo que realmente acreditam. Use tudo que puder – redações, prova escrita, prova oral, entrevistas – para convencer que isso é realmente importante para você. Substituam o nervosismo e a ansiedade por confiança e fé. Isso pode aumentar consideravelmente suas chances de “dar um show” no application.”

 

O programa abre inscrições anualmente e vocês podem consultar todo o regulamento aqui no Partiu Intercâmbio ou no Facebook oficial do programa.

 

Tudo que você precisa para ser um Jovem Embaixador:

>>Veja os requisitos e participe programa
>>> Dicas sobre o nível de inglês
>>> Como é prova escrita?
>>> Dicas de outros selecionados

 

Todas as bolsas abertas

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Sobre o autor

Bruna Passos Amaral

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Quem faz?

Bruna Passos Amaral é jornalista, viajante, entusiasta da educação e apaixonada por idiomas. Na bagagem, são nove intercâmbios – dois nos Estados Unidos, seis na Alemanha e um na Finlândia – e passeios por diversos países. Participe, mande relatos, perguntas ou sugestões. Os comentários no site são sempre respondidos!

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