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Quatro semanas de intercâmbio na Coreia do Sul

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Só pela foto acima já dá para ter uma ideia sobre onde o post de hoje vai falar. Pedro Henrique Moschetta foi um dos 20 alunos da Unisinos selecionados para um intercâmbio quatro semanas na Coreia do Sul. Durante o intercâmbio, o estudante de Comunicação Digital de 20 anos aproveitou para conhecer um pouco da Ásia e fez um curso de Comunicação Corporativa. Dá uma olhada que legal a experiência foi:

Bolsas na Coreia

“Em julho, tive a chance de participar de um programa de intercâmbio na Sungkyunkwan University, em Seoul, na Coréia do Sul, junto com outros 20 estudantes da Unisinos. A universidade, uma das mais antigas do país, organiza há seis anos um programa de quatro semanas para estudantes estrangeiros com cursos de diversos temas e professores do mundo todo. O programa deste ano girava em torno do tema futuro sustentável.

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No Trick Eye Museum em Hongdae

Seoul é o destino perfeito para o intercambista jovem. Pulsante, frenética e repleta de coisas para se fazer, a cidade parece não parar por um segundo. O contraste entre o desenvolvimento tecnológico coreano e a tradição dos palácios das dinastias deixa a paisagem da cidade ainda mais interessante. O lugar que eu mais gostei no intercâmbio na Coreia do Sul foi o bairro de Hongdae, em Seoul. As ruas repletas de bares, restaurantes, festas, música e arte urbana criam a atmosfera ideal para sentir o espírito jovem da cidade e fazem da região o melhor destino para experimentar a vida noturna coreana.

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Outro destino indispensável para intercambistas é o bairro de Myeong-dong, famoso por concentrar uma grande quantidade de lojas de marcas famosas, o suficiente para perder diversas tardes e noites fazendo compras. Além disso, as ruas do bairro oferecem  a chance de experimentar um pouco da comida de rua coreana: o sorvete de casquinha de 32 centímetros e a batata no palito foram algumas das minhas escolhas.

Bairro de Myeongdong intercâmbio na Coreia do Sul pedro henrique moschetta coreia do sul partiu intercambio
Bairro de Myeongdong

O distrito de Itaewon também é um ótimo destino para turistas. Lá é possível encontrar restaurantes com culinárias do mundo todo e com ambientes muito legais, apesar de o preço da refeição ser um pouco mais elevado. Um ponto positivo de Seoul é o de que o transporte na cidade é barato muito fácil de utilizar, inclusive táxis.

Hong Kong à noite
Talvez as experiências mais curiosas tenham acontecido durante minhas viagens de fim de semana. A primeira delas foi para
Hong Kong: comprei as passagens aéreas dois dias antes da viagem, reservei o primeiro albergue da lista (no nono andar de um prédio sem elevador), quase perdi o avião e cheguei na cidade sem qualquer tipo de roteiro. Pela primeira vez tive a sensação de estar completamente perdido no mundo, sozinho em uma cidade daquele tamanho sem saber com quem falar ou para onde ir. No final, consegui visitar a Disneyland e visitar os principais pontos turísticos de lá em menos de dois dias.

>>> Brasileiro estudando na Coreia conta sobre a experiência

A viagem para Jeju Island (agora com o grupo) talvez tenha sido o passeio mais divertido. A ilha, uma das sete maravilhas naturais da UNESCO, permitiu fugir um pouco da cidade grande e experimentar um turismo mais natural. Passar a tarde andando de bicicleta pela ilha de Udo foi um dos auges da viagem, com paisagens dignas de filme. Posso dizer que vi o pôr-do-sol mais incrível da minha vida nesse fim de semana.

Safari no deserto em Duabi
Safari no deserto em Duabi

O último destino foi Dubai, já na rota de volta para o Brasil. Como no país o período era de ramadan, mês durante o qual os muçulmanos praticam o jejum, não era permitido comer nem ingerir qualquer líquido em público, apenas a partir das 19h. Na primeira manhã na cidade, enquanto esperávamos para entrar no quarto do hotel, o jeito foi comprar o almoço no supermercado e comer escondido no banheiro do lobby do hotel, já que todos os restaurantes estavam fechados. O safári no deserto e a subida ao prédio mais alto do mundo, o Burj Khalifa, compensaram as horas sem comer que passamos.

>>> Como se organizar para passar um ano viajando na Ásia

O intercâmbio na Coreia do Sul foi uma experiência incrível. Entretanto, é preciso encarar a experiência de cabeça aberta e abrir mão de alguns costumes ocidentais para se adaptar à vida oriental. O continente possui uma diversidade de culturas incrível, uma história muito rica e um respeito às tradições invejável, ao mesmo tempo em que as cidades se tornam cada vez mais globalizadas. É um contraste interessante e uma ótima chance de sair da zona de conforto.”

Todas as bolsas abertas

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Sobre o autor

Bruna Passos Amaral

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9 comentários em “Quatro semanas de intercâmbio na Coreia do Sul”

    1. Rafaelih, a minha mãe também nunca deixou, mas é meu sonho e eu já tinha conversado isso antes, eu sempre dizia que ia tentar isso na faculdade, até que quando consegui ela mudou o discurso, ainda tem receio mas ficou bestinha com a notícia. No seu caso a sua mãe não deixa por questões financeiras? Até onde eu sei o do Rotary são os pais que pagam né? Pois tente outros, estude muito pra ter uma boa média na faculdade que surgem oportunidades de bolsas, sucesso pra vc!!

  1. Como ele conseguiu esse intercâmbio? Nunca tive interesse em ir pra o oriente, mas esse texto fez parecer bastante interessante. Esse blog é maravilhoso, quero ler tuuuuuudoooo!!

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Quem faz?

Bruna Passos Amaral é jornalista, viajante, entusiasta da educação e apaixonada por idiomas. Na bagagem, são nove intercâmbios – dois nos Estados Unidos, seis na Alemanha e um na Finlândia – e passeios por diversos países. Participe, mande relatos, perguntas ou sugestões. Os comentários no site são sempre respondidos!

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