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Estágio no MIT: conheça Caio Guimarães, o brasileiro que mandou mais de 2 mil emails par

Caio orgulhoso em Harvard :)
Caio orgulhoso em Harvard 🙂

O que precisa para ganhar uma bolsa de estudos? Foco e persistência. Já disse isso um milhão de vezes aqui no blog. Não adianta você “querer” muito uma bolsa de estudos e não fazer absolutamente nada por isso na prática. Muita gente me manda e-mails e comenta aqui “ai, mas eu não tenho dinheiro”, “mas eu não posso pagar um curso de inglês”. Mas foi-se o tempo em que falta de dinheiro justificava não conseguir uma bolsa de estudos. O processo até ganhar uma bolsa é longo, muitas vezes frustrante, mas sem passar por isso, você provavelmente só vai ficar aí  sonhando. A história do Caio Guimarães e seu estágio no MIT ilustra exatamente isso.

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O pernambucano de 23 anos ganhou uma bolsa do Ciência Sem Fronteiras par a estudar nos Estados Unidos. Você aí deve estar pensando “nossa, que sortudo, uma coisa dessas não acontece comigo”. Porém, a história do Caio, assim como da maioria das pessoas que atinge seus objetivos, não tem NADA a ver com sorte. O estudante de Engenharia Elétrica aprendeu inglês lendo e vendo filmes, gastou todas as economias para fazer o TOEFL e, nos Estados Unidos, depois de passar dois semestres na Hofstra University, em Nova York, resolveu que não iria voltar pra casa antes de fazer um estágio por lá.

Parece simples, né? Mas a vaga no Wellman Center, laboratório de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), só veio depois de ele ter mandado mais de dois mil e-mails para pessoas diferentes solicitando uma vaga (só pra deixar bem claro: não foram dois mil emails para a mesma pessoa, né. Dois mil e-mails para uma pessoa só é spam, é crime, é ser mala, não me façam isso, por favor, né!). Destes, somente DOIS foram respondidos. Quando li sobre a história, fiquei simplesmente fascinada e resolvi que o Partiu Intercâmbio precisava de um depoimento do Caio. A ideia era transformar em um texto, como eu normalmente faço, mas achei as respostas tão legais e inspiradoras que não tive coragem de cortar. Já aviso que o texto tá longo, mas se você quer um estágio no MIT ou simplesmente precisa de uma injeção de ânimo para terminar 2014 e continuar na sua busca por uma bolsa de estudos, leia até o final, vale a pena!  É um belíssimo exemplo que mostra: absolutamente nada cai do céu (além de chuva 😛 ) e talento sozinho não é o suficiente.

PI: Você sempre foi envolvido e interessado em pesquisa?

Caio Guimarães: Eu sempre fui interessado por pesquisa. Durante meu ensino médio eu queria fazer vestibular pra física, mas minha mãe e professores ficaram preocupados, argumentando que cientista não ganha dinheiro no Brasil. Eles me convenceram de que em engenharia eu estudaria muita física, teria possibilidade de me tornar pesquisador do mesmo jeito, mas também teria um diploma de engenheiro, caso precisasse. Eu sempre fui daqueles moleques criativos e que sempre arrumam atividades pra fazer. Eu adorava transformar sucata em brinquedo e fiz várias das experiências do programa “Mundo de Beakman” (meu primeiro e grande ídolo).

Por que você resolveu se inscrever para o CSF e como foi o processo?

Caio Guimarães: Meu maior sonho era fazer intercâmbio. Morria de inveja dos meus amigos que moraram fora, mas esse era um sonho que não cabia na realidade financeira da minha família. Eu já estava atrás de oportunidades de intercâmbio em qualquer lugar do mundo que me oferecessem bolsa de estudos. Quando ouvi sobre o Ciência Sem Fronteiras me agarrei com todas as forças à oportunidade e tratei de estudar inglês pro TOEFL feito um louco  – meu inglês era péssimo! Comprei livros em inglês, assistia seriados e filmes em inglês com legenda em inglês, posteriormente sem legendas pra treinar o listening. Assim tirei 81, a nota mínima era 79. Gastei todas as minhas economias me inscrevendo pro TOEFL e pagando tradução juramentada sem nem saber se realmente iria ser aceito. Acho que nem pra o vestibular eu fiquei tão nervoso e me dediquei tanto.

>> Precisa saber inglês para fazer intercâmbio?

Quais os critérios que você levou em conta na hora de escolher o país para onde ir?

Caio Guimarães: Eu queria mesmo ir pra algum pais na Europa, principalmente França e Holanda. Mas fui sensato e conversei com professores da minha universidade sobre isso antes de escolher. Todos me aconselharam a ir pros Estados Unidos pelo simples fato de lá estarem as melhores oportunidades acadêmicas, assim como as melhores universidades do mundo. Um deles ainda disse: a Europa é linda e você vai conhecer vários países e varias culturas, porém isso não entra no seu currículo, isso é experiência de vida. Indo atrás de uma oportunidade profissional mais completa, isso vai te abrir portas pra que você vá pra Europa mais tarde.

Caio Guimarães Harvard Partiu Intercâmbio
Caio foi para os Estados Unidos com uma bolsa do Ciência sem Fronteiras em uma chamada Fulbright/Capes


Antes do intercâmbio, você já tinha a ideia de fazer estágio no MIT?

Caio Guimarães: Todos os Bolsistas tem que fazer estagio ou pesquisa durante o verão americano (cerca de quatro meses) ou devem voltar pra o Brasil, afinal o governo não vai te bancar quatro meses para passear. Eu tinha uma lista de lugares onde eu queria (ia fazer de tudo pra conseguir) trabalhar: NASA, MIT, Harvard, Google ou Microsoft. Qualquer desses lugares eu estaria satisfeito.

Como foi a preparação antes de entrar em contato com os professores?

Caio Guimarães: Eu me preparei MUITO e com antecedência. Isso é muito importante pra conseguir uma vaga nos EUA. Empregadores começam a recrutar seis meses antes. Conseguir algo de ultima hora é muito difícil). Meu inglês já não era tanto um problema, pois eu já estava fluente, além de ter feito aulas de “redação” e public speaking na Hofstra, eu também me apresentei numa mini peça de teatro pra uma amiga que cursava artes cênicas. Mas antes de sair contactando possíveis empregadores aleatoriamente, eu fui várias vezes ao Career Center da universidade. Nos EUA, todas as unis tem esse “centro de carreira” onde eles te ensinam a como aplicar para uma vaga, como escrever um e-mail que chame atenção do empregador, ajudam a preparar seu currículo nos moldes americanos, como ser objetivo etc. Ou seja, ir VÁRIAS vezes ao Career Center é imprescindível.

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Quando você se deu conta que precisaria enviar muitos emails e ser insistente para conseguir o estágio no MIT?

Caio Guimarães: Diante da opções: conseguir estágio ou voltar pra casa antes do tempo, optei por fazer tudo o que eu podia pra conseguir um estágio. Decidi que eu só iria parar de mandar e-mails quando a lista de empregadores acabasse ou eu conseguisse uma vaga. Mandar seu currículo por email nos EUA não é uma tarefa fácil. Você primeiro precisa escrever no corpo do seu email algo que seduza o empregador a querer saber mais sobre você e ler os documentos em anexo. No anexo, é preciso ter  o currículo (mais objetivo possível, afinal o cara deve avaliar vários todas as semanas), uma cover letter, na qual você “pede” determinado cargo, mostrando que conhece a empresa e as funções a serem desempenhadas e mostra suas qualidades e qualificações, pelo menos duas cartas de recomendação, podem ser de professor, antigo chefe (melhor ainda se elas foram de pessoas influentes e importantes) e uma carta de motivação, que não é obrigatória. Para CADA empregador, é preciso escrever um e-mail, cover letter e carta de motivação diferentes. Também é bom ter vários modelos de currículo ressaltando determinadas qualidades para determinados cargos e várias cartas de recomendação. Afinal você não vai usar uma carta de um professor de filosofia pra conseguir uma vaga como programador.

Caio apresentando os resultados de sua pesquisa no laboratório
Caio apresentando os resultados de sua pesquisa no laboratório

Como você fez a busca das pessoas para quem pedir as vagas de estágio nos EUA?

Caio Guimarães: Depois de traçado meu objetivo, procurei no Google os e-mails de pesquisadores de Harvard e do MIT e mandei mensagens pra todos. Qualquer tempo livre que eu tivesse, seja lá onde eu estivesse, eu abria meu computador e começava a mandar emails. Mandei mensagens incessantemente. A história de como eu fui aceito é engraçada: uma amiga me mostrou esse laboratório, o Wellman Center for Photomedicine, que parte do programa HST, no qual Harvard entra com o know-how de medicina, e o MIT com tecnologia e engenharia (sob medida pra mim que sempre quis trabalhar com tecnologias na área médica). Mandei um email diferenciado pra o chefe desse laboratório, o Dr. Yun, gastei mais tempo nesse email que nos outros. Depois que enviei, recebi uma resposta alguns minutos depois, onde ele perguntava se eu tinha documentação necessária pra trabalhar, e se eu já me encontrava nos EUA. Mais que de imediato, respondi que estava com tudo ok e pronto pra trabalhar, inclusive, mandei uma cópia dos meu documentos: passaporte, visto etc. Não tive resposta por uma semana. Fiquei louco de ansiedade. Acordava e ia dormir pensando nisso e não parava de conferir meu email. Numa sexta, decidi pegar o telefone e ligar pra ele. Liguei, me apresentei como o rapaz que tinha pedido uma vaga na semana passada. Ao final da conversa, ele me pediu pra enviar mais duas cartas de recomendação de professores meus. Enviei as cartas e, depois de 10 dias sem resposta, resolvi ligar de novo. Chamou e ninguém atendeu. Liguei de três números diferentes, mas sempre chamou até cair:  ele estava viajando. Quando não aguentei mais e comecei a  escrever outro email pra ele, a resposta chegou. Recebi uma carta convite pra trabalhar no Laboratório 😀

>>> Quais universidades nos EUA dão bolsa

O que te motivou a não desistir do Estágio no MIT?

Caio Guimarães: Era o que eu queria, logo não iria desistir. Alias por que iria desistir? Eu não tinha nada a perder, só a ganhar.

Caio recebendo o prêmio em Harvard estágio no MIT
Caio recebendo o prêmio em Harvard

Em uma entrevista, você afirmou que “um talvez” foi tudo que tu precisou. Você diria que sem persistência talento não é suficiente?

Caio Guimarães: Na minha opinião o “talvez” é um “sim”. É um “sim” medroso e envergonhado que precisa do estímulo certo pra mostrar a cara. Eu também poderia simplesmente ter terminado meu estágio lá e ter voltado pro Brasil, mas o que me garantiu tanto sucesso e visibilidade foi mais uma vez minha perseverança e cara de pau: na última semana do verão, ia ter uma apresentação de conclusão da pesquisa dos cientistas do programa Harvard-MIT HST Summer Institute. Pesquisadores de diversas áreas e do mundo inteiro são selecionados para o evento. Na teoria eu não poderia participar por ser estudante de graduação. Um dia o alarme de incêndio disparou e todos tiveram que sair do prédio. Desci e fui atrás do Dr. Yun pra pedir uma vaga no evento, a resposta foi: ” você é estudante de graduação e  o evento é na próxima semana.  Os outros cientistas estão se preparando há meses. Não sei se dá.” Então, eu fiz aquela cara de cachorro pidão e perguntei se não tinha nada que pudesse ser feito. Etão, ele pediu para preparar meu poster até sexta e enviar. Se fosse bom o suficiente, ele iria tentar arrumar um espaço pra mim. Passei os dias seguintes feito louco. Nunca tinha feito um poster antes e precisava terminar alguns resultados pra ter o que colocar no trabalho. Foi uma semana absurda, mas consegui. Feito isso, resolvi que não iria simplesmente enviar tudo por email. Se ele fosse dizer “não’, teria que dizer olhando nos meus olhos. Esperei no corredor da sala dele por uma hora. Um outro professor entrou no escritório e segui lá esperando. Esperei por mais de quatro horas e resolvi mandar logo por email, mas antes disso, bati na porta dele para avisar que já tinha enviado. Ele acabou me atendendo ali mesmo. Quando ele abriu o email, soltou um: “nossa, muito bem!”  e  arrumou um lugar para eu me apresentar junto com os outros cientistas, porém disse que eu não iria participar das premiações. No entanto a categoria principal, era o Harvard-MIT People’s choice award, um prêmio em que os cientistas que visitassem o evento poderiam votar no melhor projeto de pesquisa. Foi exatamente esse que eu levei para casa.

Qual o recado que você daria para quem busca uma bolsa de estudos/oportunidade de estudar fora?

Caio Guimarães: Não tenha medo! É a melhor experiência que você vai ter na sua vida

Todas as bolsas abertas

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Sobre o autor

Bruna Passos Amaral

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18 comentários em “Estágio no MIT: conheça Caio Guimarães, o brasileiro que mandou mais de 2 mil emails par”

  1. Oi Bruna!! Acho sensacional voce estar compartilhando historias inspiradoras como esta! Isso realmente me motiva e me faz visualizar novos horinzontes! Muito Obrigada!

    1. Bruna 🙂
      Fico muito feliz em saber. Adoro compartilhar esse tipo de história com os leitores, acho super importante mostrar esse tipo de exemplo pra motivar todo mundo a estudar e seguir seus sonhos
      beijo

  2. Mariana Arbués

    Oi Bru! Meu nome é Mariana, eu tenho 15 anos eu quero muito, muito mesmo fazer intercâmbio high school. Estava vendo seu blog, adorei todas as opções que você nos da, todos os incentivos e além disso do seu blog, eu venho pesquisando em vários sites, várias opções de bolsa de estudos pra os estados unidos. Porém, em todas as opções que eu encontro um dos pré requisitos é “estudar em escola pública ou ser bolsista integral em escola particular”. E eu não sou bolsista e nem estudo em escola pública. Então, eu queria saber se você poderia me ajudar a encontrar um programa de high school nos usa que ofereça bolsa integral ou parcial, seguro, e em que não seja necessário ser de escola pública. Por favor, se tiver um tempinho, me responde!

  3. Caraca Bruna, teu blog é simplesmente Perfeito cara, sério…
    Eu sempre quis estudar nos EUA só que minha família, não tem condições de me bancar então comecei a pesquisar sobre bolsas de estudos no exterior, porque não é no primeiro obstáculo que eu vou desistir do meu grande sonho.
    Então, como eu sei (por experiência própria) que não adianta sonhar sem batalhar, eu comecei a procura tipo com MUUUUITA antecedência como fazer, no que me inscrever, como me preparar, etc. E eu vi seu blog e foi amor a primeira vista haha porque eu tive muitas informações aqui.
    E hoje eu tenho 13 anos (praticamente 14), (muitas pessoas já viraram pra mim e falaram, “nossa, se liga você nem tem idade pra saber o que quer da vida e fica falando de fazer intercâmbio” e blá blá blá) esse ano eu vou fazer o 9° ano. Mas eu pensei: não adianta eu ir me preparar faltando alguns meses. E eu vi que no geral dos programas que oferecem bolsa e eu pesquisei mais alguns também (hehe), eles pedem que você faça trabalho comunitário, fale fluentemente inglês, tenha boas (sqn ÓTIMAS) notas, e faça muitas provas etc,etc. Então as notas eu já tô super ansiosa para a volta as aulas porque eu fiz uma promessa pra mim mesma que eu iria fazer o possível e o impossível pra não tirar nenhuma nota abaixo de 8,0. Vou tentar cumprir, eu tenho um curso de inglês em casa, (que meu pai já tinha comprado) e eu já to fazendo… tô procurando lugares pra eu fazer serviço comunitário na região sul de SP de tarde de preferência (porque vou estudar de manhã) e tal…
    Porque assim eu tenho um bom tempo de preparação, pesquisa e etc. Porque eu quero fazer intercâmbio ano que vem ou em 2017…
    E queria te dar os parabéns teu blog é incrível e os relatos de intercambistas, e seus também, só me fazem ter cada vez mais vontade e persistência no que eu estou buscando. E sei também que não é barato, alguém vai estar te bancando pra você estar lá, não é um passeio, é uma experiência de vida e um baita salto no teu currículo.
    E se você tiver algumas dicas também pra me dar tipo, o que mandar na carta de motivação pro avaliador essas coisas. O que falar se for chamada pra entrevista… essas coisas….
    Valeu Bruna teu blog é simplesmente perfeito
    Parabéns e continue com ele, porque tenho certeza que já ajudou e continua ajudando muita gente.
    Tentei falar com você por e-mail, mas não achei então foi esse comentário gigante aqui hehe

  4. Guilherme Costa De Sousa

    Bruna Passos Amaral, otima materia! Parabens! Ela e bastante motivadora para mim.
    Estou no Ciencias sem Fronteiras e procurando estagio tambem! hehehehe
    Da realmente uma dor de cabeca esse processo todo de procurar estagio, porque voce precisa se expor e vender a si mesmo para o mercado Americano. Nao e facil…

    Apos ler toda a materia fiquei ainda com um TREMENDA curiosidade de saber se o Caio conseguiu cartas de recomendacao de professores americanos, ou foram de brasileiros mesmo, o que eu acho que seria muito mais facil de conseguir hehehe. Se sabe se tem alguma maneira de eu entrar em contato com o Caio e tirar essa e outras duvidas que eu tenho??
    vou postar aqui meu email [email protected] caso voce ou ele possam me ajudar.
    Grande abraco, e segue em frente com teu trabalho que ele e otimo! 😉

    1. Guilherme, obrigada pelo comentário. O Caio conseguiu as cartas de recomendações do professores americanos da maneira mais simples possível: pedindo. Só que, né, óbvio que para um professor te dar uma carta ele tem que te conhecer e tudo mais. Então, antes de sair pedindo as cartas, tem que frequentar as aulas e se mostrar um bom aluno. Não tem mistério nenhum. beijo e um ótimo 2015.

  5. Brendo Vinicius

    A um bom tempo venho lendo depoimentos no blog, me interessei desde a primeira visita, tenho 15 anos e planejo ir estudar fora, acho importante o trabalho que vc faz Bruna. tem me incentivado muito os depoimentos, parabéns pelo trabalho. Assim como eu tenho certeza q a duvida impede muitas pessoas a estudarem fora, ou tentar algo do tipo, e seu blog ajuda muito a sanar as duvidas e ver q realmente vale a pena tentar e batalhar pelo q queremos, bom obrigado desde ja, e prometo q se tudo der certo, daqui a um tempo quero ver o meu depoimento aqui no blog. kkk. Mas obrigado por tudo! Abraços 🙂

  6. Meu maior sonho é conseguir uma bolsa para estudar fora e olha, o seu blog esta de parabens! Todas as vezes que estou desanimando eu recebo um email de um novo post do site que me motiva mais ainda a continuar nessa luta. Obrigada mesmo por incentivar os futuros intercambistas. É muito importante ver historias que dao certo, que quando a gente tem persistencia uma hora da certo. Amo sei blog!!!

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Quem faz?

Bruna Passos Amaral é jornalista, viajante, entusiasta da educação e apaixonada por idiomas. Na bagagem, são nove intercâmbios – dois nos Estados Unidos, seis na Alemanha e um na Finlândia – e passeios por diversos países. Participe, mande relatos, perguntas ou sugestões. Os comentários no site são sempre respondidos!

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