Relato sobre o Jovens Embaixadores: o meu primeiro intercâmbio
As inscrições para o concurso Jovens Embaixadores abrem todos os anos, por isso, publico aqui meu humilde relato sobre o Jovens Embaixadores de 2002/2003 (tô velha), quando eu tinha 16 anos e fui a única participante do Rio Grande do Sul da primeira edição do programa da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil 🙂
“Soa como um clichê enorme dizer que o concurso mudou muito a minha vida, mas é a mais pura verdade. O que eu posso dizer sobre o Jovens Embaixadores é que tudo na minha vida teria tomado um rumo bem diferente sem esse programa. Hoje, o Jovens Embaixadores é super conhecido, tem milhares de inscritos no país inteiro, parcerias com empresas enormes e uma divulgação massiva. Em 2002, quando eu vi um cartaz colado na porta da minha sala de aula do curso de inglês, nem fazia ideia de que tipo de programa era aquele e nunca tinha ido além de Santa Catarina ou viajado de avião.
Como dá para ver nas fotos, eu era uma sorridente cabeluda de 16 anos. Eu queria muito fazer intercâmbio, mas parecia uma coisa bem distante. Faltava um pouco mais de informação, faltava grana suficiente, mas vontade e empenho sempre tive de sobra. Por isso, toda vez que aparecia um concurso dando viagem como prêmio, lá estava eu, inscrita e disposta a participar.
Veja também:
>> A Embaixada não está procurando alguém que tenha o inglês perfeito, conta JE
A seleção do Jovens Embaixadores em 2002:
O processo de seleção para o Jovens Embaixadores, em 2002, foi simples comparado com o que é hoje: avaliaram minhas notas na escola, fiz uma redação em inglês, preenchi um monte de formulários. Um belo dia, recebi uma ligação para avisar que eu precisava fazer um passaporte, pois tinha sido selecionada. Eu, que até então nem conhecia o aeroporto de Porto Alegre, iria pegar um avião com outros 11 adolescentes para passar três semanas nos Estados Unidos.
Sobre o Jovens Embaixadores 2003:
Nos primeiros sete dias, ficamos em Washington, DC visitando museus, teatros, órgãos governamentais, pontos turísticos e escolas. Duas dessas visitas marcaram a viagem: o encontro com o então secretário de Estado Collin Powell no Departamento de Estado e a visita à escola Woodrow Wilson High School. A reunião com Mr. Powell fez a gente se sentir as pessoas mais importantes do mundo naquele dia (relevem, tínhamos só 16 anos) e o dia na escola americana me rendeu um amigo para a vida inteira, o Sam.
As últimas semanas do programa, foram em Tuscaloosa, no Alabama. O grupo, que em sua maioria era formado por jovens ainda no ensino médio, teve duas semanas de aulas na universidade. Então, imaginem o deslumbre das 12 criaturas tendo aulas, morando e vivendo em uma universidade americana. A gente se sentia num filme da sessão da tarde obvia e inevitavelmente.
E, foi essa a grande coisa que o concurso fez pela minha vida. Pois, assim como nesses filmes bobos, em que só no final a mocinha descobre que o poder está com ela – é só ter coragem para usar – me dei conta que só eu mesma poderia dizer qual era o limite. Então, era só essa injeção de ânimo que faltava para eu perceber que com persistência, dedicação e um pouco de cara de pau eu poderia chegar em qualquer lugar. Afinal, boa parte dos meus amigos, na época, tinha capacidade suficiente para ganhar esse concurso, mas eu ganhei. E por um simples motivo: só eu tentei.”
Curtiu o relato sobre o Jovens Embaixadores? Não perca tempo:
Muito do processo de seleção e da própria maneira que o concurso é conduzido mudou, mas certamente é uma oportunidade incrível para quem sonha em estudar no exterior. Então, fique atento as inscrições abrem anualmente!
Aqui estão alguns dos pré-requisitos do programa Jovens Embaixadores:
- Estar no Ensino Médio em escola pública
- Saber falar inglês
- Estar envolvido em atividades de voluntariado
- Ter perfil de liderança
- Ter boas notas
>>> Relato da Mirian Ferreira: Jovens Embaixadores 2015
>>> Relato da Larissa Moreira: Jovens Embaixadores 2014
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Sobre o autor
Bruna Passos Amaral
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Quem faz?
Bruna Passos Amaral é jornalista, viajante, entusiasta da educação e apaixonada por idiomas. Na bagagem, são nove intercâmbios – dois nos Estados Unidos, seis na Alemanha e um na Finlândia – e passeios por diversos países. Participe, mande relatos, perguntas ou sugestões. Os comentários no site são sempre respondidos!
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10 comentários em “Relato sobre o Jovens Embaixadores: o meu primeiro intercâmbio”
Nossa, amanhã será a prova escrita. Estou super ansiosa. Ser uma JE será muito importante pra mim 😀
Olá, Bruna!
Eu sou descendente de Filipino, quero fazer intercambio nas Filipinas, você sabe me dizer, quais são as bolsas/programas/instituições, para eu possa ter, um facilidade em realizar este sonho?
Muito obrigado pela atenção.
Att,
Felipe.
[email protected]
Tenho inglês intermediário,preciso aprimorar minha gramática,mais não custa na tentar né 🙂 Alias,parabéns,adorei o site,encontrei informações muito úteis aqui 🙂
Sou Jovem Embaixadora 2014 e sei bem como fazer parte dessa família muda a nossa vida!
Larissa, não te anima a mandar um relato sobre o programa para publicar aqui no blog?
beijo!
Claro Bruna. Seria um prazer. Entre em contato por e-mail por favor.
eu sei que com a ajuda de DEUS e com muita persistência eu vou conseguir ser uma jovem embaixadora e fazer um intercâmbio nos estados unidos , muitos jovens querem mais poucos conseguem por não ter e seguir uma palavra essencial em sua vida FORÇA DE VONTADE *–* Boa sorte a todos ! 🙂
Tô aqui torcendo, Tainara 🙂
Goste muito dessa publicação queria pode participa >< 🙂