Estudar inglês nos EUA: como é ser bolsista do USA Summer Experience – UPENN

Estudar inglês nos EUA com bolsa é provavelmente um dos maiores sonhos de quem deseja fazer intercâmbio e aprender o idioma “in loco”. A grande questão é que esse tipo de programa é bem raro. Mas, a boa notícia é que exceções existem e o USA Summer Experience – UPENN é uma delas – e, sim, temos relato de um brasileiro que participou do programa!

O edital da Universidade da Pensilvânia em parceria com um banco dá bolsas para um curso de verão para aprender inglês nos Estados Unidos. Todos os anos, 90 estudantes são selecionados para viver uma experiência de imersão linguística e cultural e passar três semanas por lá. E o melhor: a bolsa cobre passagens aéreas, acomodação e refeições durante o período.

O Eduardo Rodrigues Tomm tem 19 anos e é natural de Criciúma (SC). Atualmente ele mora em Florianópolis e estuda Ciência da Computação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Após terminar o Ensino Médio no final de 2023 e passar no vestibular para começar os estudos em agosto de 2024, ele decidiu ir atrás de um intercâmbio para “preencher” esses meses antes de iniciar a faculdade. O interesse pelos Estados Unidos já existia e era um dos destinos desejados para viver a experiência.

A seguir, você confere o relato do Eduardo, que conta como foi encontrar a bolsa para estudar inglês nos EUA, como funcionam a candidatura e a seleção e, claro, como foi o curso e o intercâmbio.

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Como foi o processo de candidatura e a seleção do USA Summer Experience

“Comecei a pesquisar em diversos sites, mas nunca encotrava tantas bolsas ou a descrição dos editais não era tão detalhada. Foi aí que encontrei o Partiu Intercâmbio no YouTube e comecei a acompanhar tanto os vídeos como o site.

Após cerca de 2 meses, vi no site a oportunidade do USA Summer Experience na UPENN. Li todos os requisitos e achei fantástico, pois os requisitos englobam muitas pessoas. Passaram alguns dias até que resolvi me inscrever e fiz a primeira etapa apenas pensando em ganhar experiência, visto que era a primeira bolsa na qual me inscrevia.

Após algum tempo sem esperar nada, recebi a notícia de que havia sido aprovado para a 2ª etapa do processo, para o qual tinham passado apenas 500 candidatos. Fiquei surpreso e, a partir daí, comecei a levar o processo a sério.

Passei para a última fase com apenas 180 candidatos e 90 bolsas e pensei que já estava dentro, mas recebi a notícia de que não havia passado. Fiquei um pouco triste, mas acreditei que teriam outras oportunidades mais adiante.

Depois de umas duas semanas, me animei a voltar ao site do Partiu Intercâmbio e ver se havia alguma outra bolsa interessante. Fiquei umas duas horas lendo o site até que parei e desliguei o computador. Quando peguei o celular, vi a notificação de um e-mail do Santander Open Academy me oferecendo uma bolsa! Fiquei emocionadíssimo e aceitei o convite!”

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Como foi o curso e a experiência de estudar inglês nos EUA

“Eu fui em julho de 2024, passei 21 dias nos Estados Unidos. Foi uma experiência cultural muito enriquecedora, fiz amizades com pessoas que moram do outro lado do mundo, visto que o programa engloba muitos países.

O intercâmbio para estudar inglês nos EUA expandiu muito meus horizontes tanto culturalmente como academicamente. O curso é muito bom, pois te faz aprender e praticar inglês de uma forma muito boa e descontraída. As aulas estimulam a conversação e não se apegam muito ao inglês formal, e temos de realizar projetos sobre assuntos bastante atuais, o que foi muito produtivo para o aprendizado.

A rotina era bem tranquila, tínhamos aulas de manhã e à tarde as atividades não eram obrigatórias. Então, tínhamos o resto do dia para aproveitar e passear pela cidade de forma independente ou através do calendário que eles montam, que incluía tour pelo campus, jogo de beisebol, visitas a museus e bairros históricos e diversas outras atividades.

Em um dos finais de semanas, fizemos uma viagem a Washington que estava incluída no programa. Apesar de ter sido somente um dia, deu para aproveitar bastante, pois chegamos diretamente no National Mall.

Além disso, foi possível conhecer bastante a estrutura da UPENN: tivemos palestras sempre em prédios diferentes, assistimos aulas de cursos regulares da universidade, frequentamos as bibliotecas e o museu da universidades. Eu achei muito bonito, mistura uma arquitetura clássica e contemporânea além de que a University City tem muitos lugares para explorar.”

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Foi possível cobrir todas as despesas com a bolsa oferecida pelo programa?

“A bolsa cobriu praticamente tudo que fala, as únicas coisas essenciais que ela não cobre é o visto e a taxa de estudante, como citado na descrição do programa. Além disso, não está incluído o translado para o eixo Rio-São Paulo, que é de onde se pega o voo para os EUA. Mas, ainda assim, teve uma menina que entrou em contato com a organização do programa e conseguiu auxílio para voltar direto para a sua cidade no Nordeste.

Em relação à alimentação, eu diria que o que é oferecido pelo programa cobre uma ou duas semanas, dependendo de como você administra as 20 refeições nos restaurantes universitários e os $ 100 dólares para café da manhã e lanche.”

O intercâmbio para aprender inglês nos EUA da UPENN valeu a pena?

“Foi uma das melhores experiências da minha vida, viajei para os EUA que era meu sonho, conheci cidades históricas e famosas como a Filadélfia, Nova York e Washington, fiz amizades com pessoas da China, Japão e diversos outros países e, além de tudo, pude me conhecer melhor.

Sou muito grato a toda equipe do Partiu Intercâmbio por ter me mostrado essa oportunidade! Sem vocês eu não teria tido essa experiência e não estaria escrevendo esse relato, muito obrigado mesmo! [caiu um cisco aqui <3]

Após ver que o mundo tem muito mais a oferecer do que eu conhecia, pretendo fazer outros intercâmbios durante a vida, o próximo que vou tentar talvez seja uma bolsa de graduação ou mestrado no futuro. Ainda não sei, mas uma certeza eu tenho: após ver que é possível passar em uma bolsa sem ser um ser de outro planeta, vou sempre acreditar que consigo.”

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