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Como é estudar em uma escola nos EUA?
Eu sempre fico aqui pensando como algumas decisões mudam a nossa vida para sempre. Parece besteira, mas o simples fato de resolver aprender inglês pode abrir portas para novas possibilidades na sua vida. Com a Yasmym Magnante isso possibilitou fazer um ano da escola nos EUA com tudo pago.
Eu ainda trabalhava no jornal em Porto Alegre, quando recebi um email da menina de Esteio, no Rio Grande do Sul, contando a história de que depois de muita insistência da irmã, ela se candidatou para uma bolsa de estudos nos Estados Unidos. Afinal, a Yasmym já era fluente em inglês mesmo sem ter feito intercâmbio. Ela estudava um monte de inglês sozinha em casa — porque ela era apaixonada pela série Supernatural — e era perfeitamente capaz. Quando ela começou a estudar, ela jamais achava que isso ia dar em fazer um ano do colégio nos Estados Unidos.
Afinal, ela começou a estudar sozinha pelo simples prazer de aprender e só depois procurou um curso, contrariando tudo o que muita gente diz, que só sendo rico para pagar um bom curso… Hoje em dia quem quer aprender, aprende. Aí irmã viu o empenho da Yasmym e convenceu ela a se candidatar para uma bolsa para fazer High School por um ano nos EUA.
E não é que deu certo? A Yasmym, aos 18 anos, embarcou para fazer um ano da escola nos Estados Unidos no inicio de agosto de 2013 e retornou no inicio de julho de 2014. Ela foi bolsista pelo programa “Global Citizen of Tomorrow” do AFS Intercultura Brasil em parceria com a British Petroleum (BP). O programa seleciona jovens brasileiros todos os anos para passar um ano fazendo High School nos EUA e tudo isso só porque ela resolveu se dedicar a aprender inglês em casa, sozinha mesmo, antes de qualquer coisa. Como acho a história dela, muito legal, pedi para a Yasmym contar para vocês como foi o intercâmbio nos Estados Unidos. Dá uma olhada:
Como é estudar em uma escola nos Estados Unidos
“Ter a oportunidade de fazer um intercâmbio cultural trouxe para a minha vida uma bagagem de experiência internacional inexplicável. Existe aquela frase: “A vida só começa quando saímos da zona de conforto”, e isso se aplica perfeitamente a vivência de estudar nos Estados Unidos que tive. Com intercâmbio você sai da sua rotina e dos seus costumes e é imerso em uma nova cultura de uma maneira profunda e realista, deixando de lado os estereótipos. Durante o quase um ano que passei nos Estados Unidos, fui hospedada por uma família hospedeira voluntária, que hoje não é a minha segunda família, mas sim a minha família americana, a qual convivi diariamente, compartilhando momentos como o Dia de Ação de Graças, Halloween e o Natal.
As atividades na escola nos EUA
Tive uma família incrível que me deu muito suporte durante o ano todo em que eu fiz escola nos EUA e com quem até hoje mantenho contato. Talvez um dos pontos que eu mais tenha gostado da minha experiência foi fazer coisas que normalmente eu não faria no Brasil. Aproveitei a oportunidade para participar de atividades extracurriculares na escola, entrei no time de Cross Country (corrida), participei de três peças teatrais, o que me levou a ser nomeada como parte da sociedade honorária internacional de teatro de high schools, chamada Thespian Society. Tive também aula de fotografia e natação na escola e realizei o meu sonho de esquiar.
Essas e outras coisas são exemplos de oportunidades que tive que talvez não tivesse no Brasil. Por eu ter morado em Skokie, um subúrbio da cidade de Chicago/Illinois, fui muitas vezes à cidade e quase todas elas de trem. Pode ser estranho ou engraçado, mas essa era uma das coisas que mais gostava de fazer, eu realmente me sentia no cotidiano americano, pegando trem sozinha e desbravando a 3ª maior cidade dos Estados Unidos.
Posso dizer que durante o intercâmbio não há tempo para ficar com saudades do Brasil porque são tantas coisas novas acontecendo todos os dias que isso supre a saudade, mas com certeza houve momentos específicos que coisas brasileiras são insubstituíveis, como por exemplo: comida e a afetividade dos brasileiros.
O melhor do intercâmbio nos EUA
Com o ano que passei na escola nos EUA, aprendi a ser flexível para aceitar novos costumes, pois afinal, eu que estava “invadindo” a cultura deles, então eu que tinha que me adaptar. O intercâmbio nos Estados Unidos te ensina a ser independe, a tomar decisões por sua conta e risco, aprender a priorizar situações e a administrar o tempo. Você não vive somente com o pensamento entre o Brasil e os Estados Unidos, porque você faz amizades dos quatro cantos do mundo e isso te ensina que não existem diferenças.”
Sobre o autor
Bruna Passos Amaral
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Quem faz?
Bruna Passos Amaral é jornalista, viajante, entusiasta da educação e apaixonada por idiomas. Na bagagem, são nove intercâmbios – dois nos Estados Unidos, seis na Alemanha e um na Finlândia – e passeios por diversos países. Participe, mande relatos, perguntas ou sugestões. Os comentários no site são sempre respondidos!
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