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Bolsista dá dicas para a seleção da Bolsa Lemann para fazer pós no Exterior

Você tá precisando de dicas para seleção da bolsa Lemann para fazer pós-graduação no Exterior? O Bruno Betat é um Lemann Fellow de 2017 e conversou com a gente no canal do Partiu no YouTube para dar dicas para quem quer ser aprovado na bolsa Lemann. Respondemos perguntas de vocês no vídeo, então, é só dar o play para saber mais sobre os detalhes da bolsa para fazer pós-graduação no Exterior da Fundação Lemann.

Bruno Betat é mestrando em Educação Internacional Comparada na Universidade de Stanford, e Lemann Fellow 2017. Foi Coordenador de Programas na Comissão Fulbright durante quatro anos, onde cooperou com o Departamento de Estado dos EUA e o Ministério da Educação (MEC) para criar parcerias acadêmicas entre mais de 500 bolsistas americanos e universidades brasileiras. Formado em Relações Internacionais pela Universidade de Chicago, ele também trabalhou na Harris School of Public Policy, onde pesquisou maneiras de melhorar o desempenho matemático de alunos brasileiros em comunidades desfavorecidas. Atualmente, sua pesquisa foca em políticas de internacionalização do Ensino Superior no Brasil.
Bruno vai respondeu dúvidas sobre a seleção e também deu dicas para quem quer ser aprovado na bolsa Lemann. Quando ainda era adolescente, o Bruno também foi Jovem Embaixador e também era meu vizinho, mas essa história a gente contou melhor no vídeo 🙂

Bolsa Lemann: dicas para a seleção

Compilei aqui as principais dicas do Bruno para a seleção da Bolsa Lemann:

O propósito da bolsa Lemann bate com os seus?

Durante todo o vídeo, o Bruno frisou muito sobre como é importante entender o que é a Bolsa Lemann e qual tipo de pessoa eles procuram para ser bolsista da instituição. O grande foco dessa oportunidade é em pessoas que queiram usar o conhecimento adquirido no Exterior para causar mudanças e impacto positivo no Brasil depois da pós-graduação. Ou seja, essa bolsa não é pra você se você não tem intenção de retornar ao país depois do curso. Outro ponto importante é o comprometimento com a educação no Brasil. Esse é um ponto bem destacado na seleção e que é bem importante.

Quer ser um Lemann Fellow comece a candidatura o quanto antes

No vídeo, o Bruno explicou direitinho a timeline dele de candidatura para poder ganhar a bolsa Lemann. Primeiro ele viu quais as instituições americanas eram parceiras do programa e em quais tipos de curso. Depois, ele começou aplicando para as universidades nos Estados Unidos. Pra isso, o Bruno teve que fazer provas com GRE e TOEFl, escrever carta de motivação e pedir cartas de recomendação.  Do processo de candidatura para as universidades até a indicação para a bolsa Lemann, levou cerca de um anos. Então, já dá pra ver que esse é um investimento que você tem que fazer: investir tempo para fazer a melhor candidatura possível.

Cartas de recomendação são oportunidade de se vender bem

O Bruno teve de entregar três cartas de recomendação para as universidades nos Estados Unidos. Como ele já sabia que queria a bolsa Lemann, Bruno cruzou as qualidades dele com as necessidades das universidades e das bolsas. Assim, ele direcionou seus recomendantes pedindo para que eles falassem de aspectos específicos da trajetória acadêmica e profissional que ajudassem a mostrar como ele era um bom candidato para o programa Lemann. Essa dica, gente, é valiosíssima, explicar muito bem pro recomendante o que ele precisa ressaltar na carta não é feio,

 

Fique atento: a bolsa Lemann quase nunca cobre todos os custos

Fazer pós-graduação nos Estados Unidos ou no Reino Unido é BEM caro, as bolsas da fundação Lemann são BEM generosas, mas em quase todos os casos,  não cobrem todos os custos dos selecionados. A vantagem é que elas podem (e devem ser combinadas com outras bolsas). O Bruno, por exemplo, combinou a bolsa para a Stanford University da Fundação Lemann com a bolsa da AmCham, além desta, também existe a bolsa da Fundação Estudar

 

Ah, toda terça-feira tem vídeo novo no nosso canal no YouTubeAssina aí pra não perder nadinha. A gente também está no Instagram, no Flipboard e no Twitter. Nesses canais, eu falo mais sobre como ganhar bolsa para fazer intercâmbio, como fazer carta de motivação e mais um monte de coisas. Obviamente, eu também respondo dúvidas. Só deixar elas aqui nos comentários do post ?

Sobre o autor

Bruna Passos Amaral

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Quem faz?

Bruna Passos Amaral é jornalista, viajante, entusiasta da educação e apaixonada por idiomas. Na bagagem, são nove intercâmbios – dois nos Estados Unidos, seis na Alemanha e um na Finlândia – e passeios por diversos países. Participe, mande relatos, perguntas ou sugestões. Os comentários no site são sempre respondidos!

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