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Como fazer estágio na Argentina na área de direitos Humanos do Mercosul

Fazer estágio no Exterior (ou ter um summer ou winter job como o povo anda dizendo por aí – mesmo que exista a palavra em português, vai entender…) é um sonho pra muita gente. A nossa colunista Augusta Saraiva passou as férias bem ocupada fazendo estágio na Argentina no Mercosul. Como ela conseguiu a vaga e como o programa funciona, vocês descobrem no texto dessa semana:

estágio na argentina

Em julho, aconteceu na Argentina a Cúpula do MERCOSUL, um dos eventos mais importantes para as relações internacionais na América do Sul. Apesar de esse ser um evento político extremamente relevante, que atrai para embaixadores e presidentes da região, o bloco econômico pode estar mais próximo de nós do que imaginamos. No ano passado, eu tive a oportunidade de fazer um estágio na Argentina para o MERCOSUL, o que não só foi essencial para meu desenvolvimento profissional e pessoal como ajudou a fortalecer minha paixão pela América Latina.

Bolsas na América Latina

Como é o estágio na Argentina do Mercosul

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Em primeiro lugar, que tipo de estágio é esse? Embora a função principal do MERCOSUL seja facilitar as relações econômicas entre os países membros – Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela, que atualmente está suspensa – o bloco também se dedica a temas sociais. Uma das formas que ele faz isso é através do seu Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos (IPPDH), que tem sede em Buenos Aires. A missão do IPPDH é promover e proteger os direitos humanos na região. O Programa Visitante Voluntário é uma das iniciativas do programa neste sentido.

>>> Como fazer intercâmbio na graduação

O programa foi pensado para jovens de no mínimo 18 anos que falem pelo menos uma das línguas oficiais do MERCOSUL – dica: se você consegue ler este blog, significa que está apto a se candidatar – e que tenham disponibilidade de fazer o estágio na Argentina por um período de 2 a 6 meses. As inscrições ficam abertas durante todo o ano, assim que é preciso indicar quando você gostaria de trabalhar na candidatura. Vale lembrar que o estágio não é remunerado.

 

Para se candidatar, é preciso enviar seu currículo, carta de motivação e termo de compromisso para [email protected]. Se houver vaga para o setor para o qual você está se candidatando, o IPPDH entrará em contato para agendar uma entrevista dentro de até duas semanas. No site não indicam com quanto tempo de antecedência é preciso enviar a candidatura, mas eu me candidatei em abril e comecei a trabalhar em julho.

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A experiência de estágio em direitos humanos na Argentina

Sobre a minha experiência, já que trabalhava para o Departamento de Comunicação e Cultura, pude desenvolver habilidades que vão do espanhol acadêmico ao design gráfico e aprender na prática sobre direitos humanos e direito internacional. Além disso, ainda que a maioria dos meus colegas viesse de países-membros do MERCOSUL, também trabalhei com pessoas da Nova Zelândia, França e Suécia, o que fez com que eu estivesse constantemente exposta a outras culturas e pudesse aprender muito sobre adaptabilidade, tolerância e coletividade. Outro elemento incrível do programa são as conexões geradas.

>>> Mitos sobre fazer faculdade nos Estados Unidos

Até hoje eu mantenho contato com muitas pessoas com quem eu trabalhava, e já estamos fazendo planos de nos vermos outra vez. Fora isso, uma das principais razões pelas quais eu estou estagiando para a Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington D.C. esse ano é que meu chefe no MERCOSUL fez esse estágio há uns anos atrás e me falou sobre a oportunidade (além de ter escrito minha carta de recomendação!). Também é muito legal o fato de que pelo menos quatro dos meus ex-colegas do IPPDH agora trabalham aqui na OEA, então mesmo que pensasse que não conhecia ninguém, eu já cheguei com alguns contatos estabelecidos.

Essa oportunidade abriu muitas portas profissional, pessoal e academicamente, me ajudando a definir desde o tema do meu TCC até onde eu estou trabalhando nessas férias. O estágio na Argentina do IPPDH/MERCOSUL é uma experiência incrível que eu recomendo para todos que são interessados por temáticas de direitos humanos e política internacional, especialmente no contexto latino-americano.

Sobre o estágio

Todas as bolsas

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augusta saraiva partiu intercambio

Estudante de Jornalismo nos Estados Unidos, Augusta Saraiva divide seu tempo entre caçar bolsas de estudo e contar como faz isso no YouTube e no Instagram. Tudo isso enquanto tenta se aquecer no frio de Chicago com um bom chimarrão.

 

 

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Curtiram a coluna da Augusta Saraiva? Fiquem ligados que em breve tem mais.

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1 comentário em “Como fazer estágio na Argentina na área de direitos Humanos do Mercosul”

  1. Olá Bruna!

    Gostaria de saber se vc se interessa em fazer uma parceria com uma empresa de traduções juramentadas e simples de São Paulo. Se houver Midia Kit, pode me enviar?
    Tenho um cliente que gerencio as redes sociais e estou a procura de divulgação dos serviços dele de tradução 😉

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Quem faz?

Bruna Passos Amaral é jornalista, viajante, entusiasta da educação e apaixonada por idiomas. Na bagagem, são nove intercâmbios – dois nos Estados Unidos, seis na Alemanha e um na Finlândia – e passeios por diversos países. Participe, mande relatos, perguntas ou sugestões. Os comentários no site são sempre respondidos!

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