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4 cuidados na hora do intercâmbio para não entrar em apuros

Fazer intercâmbio é uma maravilha, mas tem que ficar esperto e tomar alguns cuidados na hora de fazer intercâmbio para não se meter em apuros. Contei quatro histórias que aconteceram comigo para que elas NÃO aconteçam com vocês. Dá o play, pega a pipoca e te prepara.

Dicas para planejar intercâmbio

1) Preste atenção na hora da compra da passagem

Espero que agência nenhuma faça com vocês a mancada que a agência com a qual eu fiz meu primeiro intercâmbio fez comigo. Mas por isso é importante ficar esperto. Quando eles mandarem opções de passagem PRESTE muita atenção pra ver se não tem mudança de aeroporto. Se tiver, tenha pelo menos umas quatro horas entre um voo e o outro pra trocar de aeroporto com segurança. Outra dica importante é se ligar se seu voo não tem um stop-over que é basicamente quando você fica um dia no primeiro destino para onde você vai e o voo pro destino final é só no dia seguinte. Muitas companhias tão oferecendo voos assim mais baratos, mas tem que prestar atenção pra não comprar um desses por engano. E se você for menor de idade, vale a pena pagar um pouco mais para ter auxílio para menor desacompanhado no Exterior. No meu caso, isso tava pago e a companhia área não executou o serviço. Daí toda a confusão no aeroporto.Preste atenção na hora da compra da passagem.

>>> Como planejar intercâmbio sem agência

2) Pra morar na moradia estudantil precisa… ter sorte

Se você vai morar em moradia estudantil, durante seu intercâmbio na faculdade a dica número um é apelar pra sorte desapegar. Moradia estudantil, geralmente, é bem mais barata do que morar em outros lugares. O que também pode significar que você não vai parar no lugar melhor do mundo, infelizmente. Geralmente as universidades têm diversos tipos de moradia com perfis diferentes. Nas minhas duas experiências com esse tipo de moradia eu não dei muita sorte. Quando fiz mobilidade acadêmica em Tübingen, na Alemanha, em 2009, eu fui parar num prédio antigão, enorme, no topo duma montanha, onde ninguém tava nem aí pra nada. Eu morava num quarto só meu e uma faxineira limpava os banheiros toda a semana, mas tinha que dividir dois banheiros e uma cozinha entre 13 pessoas.  Era uma ZONA. Meu melhor amigo tava na mesma cidade que eu fazendo a mesma coisa e foi alocado no prédio do lado em que você dividia apartamento com 4 pessoas e ele pagava tipo 10 euros mais que eu. E como a moradia estudantil tem contrato e você precisa dar aviso de quando vai sair, tudo dificultava pra eu poder trocar de casa. Aí como eu só ia ficar seis meses mesmo. Acabei ficando lá mesmo.

>>> Vale a pena fazer intercâmbio durante a faculdade?

Na segunda ocasião, quando eu fiz mestrado em Bonn, fui alocada num dormitório que tava literalmente condenado. Sim, além de ser no fim do mundo, tinha uma contaminação por PCB – um químico nada legal que dizem que pode dar doenças e outras coisas não muito legais – no prédio. Não era uma sensação muito legal, mas pelo menos eu tinha um quarto, uma mini cozinha e um banheiro só pra mim. Depois de um semestre, dei um jeito de arrumar um quarto num apê normal e saí daquela moradia estudantil… ahm… perigosa. Então, tem que ir.

>>> Dicas para economizar para fazer intercâmbio

3) Quando se trata de burocracia com visto, guarde todos os papéis

Quando eu fui para a Alemanha em 2008 foi a maior confusão. O Consulado em Porto Alegre dizia que uma lei mudou e que a gente (eu e meu melhor amigo) poderia pegar o visto na Alemanha mesmo. Tivemos o cuidado e a esperteza de pedir no consulado um papel com essa tal nova lei. Por sorte, nosso voo era por Frankfurt onde todo mundo fala e entende alemão, afinal, o papel do consulado era só um xerox simples todo em alemão.

>>>Dicas para começar a planejar um intercâmbio

Aquele papelzinho foi a salvação. Ao chegar na Alemanha, ninguém (nem no aeroporto) sabia da tal da nova lei e eles só acreditavam na gente por conta daquele xerox. Aí eles pegavam o papel, ligavam pra uma porção de gente e tava tudo certo. A gente ia fazer um curso de idiomas com com bolsa do governo (o Winterkurs) em cidades diferentes e depois a gente ia juntos pra Tübingen fazer mobilidade acadêmica. Eu ainda conheci um outro menino na mesma situação. Para cada um de nós três o desfecho foi diferente. O Marcelo, meu melhor amigo, teve o visto pro tempo todo direto em Freiburg sem nenhum problema. Eu recebi um visto de três meses em Essen e depois esperei durante meses até me darem o resto do tempo do visto em Tübingen como contei no vídeo. O meu conhecido que estudou comigo em Essen não tinha o xerox falando da lei que eu e o Marcelo tínhamos e foi mandado de volta pro Brasil para pegar o visto da mobilidade acadêmica. Ou seja TRE TA e a gente só foi salvos por aquele pedacinho de xerox que me deram no Consulado em Porto Alegre. Então, tenha sempre algo que prove o que te disseram no consulado e guarde a papelada toda. Especialmente se você estiver indo pra Alemanha, o país mundial do papel.

4) Não ande sem documentos

Na Alemanha, por exemplo, é ilegal andar sem documentos. Eu só descobri depois de ter que dar um passeio na viatura da polícia, como contei no vídeo. Mas a verdade é que andar sem documento, como eu fiz naquela ocasião, é uma ideia bem idiota. Qualquer coisa que acontecer você não vai ter como provar quem você é e isso pode te colocar em apuros. Então, ande com, pelo menos, sua identidade ou carteira de motorista brasileira. Eles aconselham é andar com o passaporte, mas se você é um cabeça de vento como eu, talvez seja melhor deixar o passaporte em casa mesmo 😀

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Sobre o autor

Bruna Passos Amaral

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Quem faz?

Bruna Passos Amaral é jornalista, viajante, entusiasta da educação e apaixonada por idiomas. Na bagagem, são nove intercâmbios – dois nos Estados Unidos, seis na Alemanha e um na Finlândia – e passeios por diversos países. Participe, mande relatos, perguntas ou sugestões. Os comentários no site são sempre respondidos!

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